Entre o doce e o amargo: cultura e revolução em Cuba nas memórias literárias de dois intelectuais exilados, Carlos Franqui e Guillermo Cabrera Infante (1951-1968)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Suzano Júnior, Barthon Favatto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93336
Resumo: Entre o doce e o amargo, a cultura e a política, a revolução e o exílio, descortina-se a frágil e quase imperceptível fronteira das representações impressas nos livros de memórias de Carlos Franqui e Guillermo Cabrera Infante, que situam e definem contornos aos itinerários culturais e políticos desses dois intelectuais de esquerda dentro da Revolução Cubana. Amigos de longa data, desde tenra juventude em Habana Vieja, o jornalista Carlos Franqui e o renomado escritor Guillermo Cabrera Infante não somente apresentaram participações ativas dentro do processo revolucionário cubano como também, alguns anos depois, dele se tornaram dissidentes e ácidos críticos. Nesta pesquisa, utilizamos as autobiografias produzidas pelos dois autores a fim de compreender os meandros que os levaram do engajamento à dissidência, mapeando as nuances de uma página recente da história cultural de Cuba: o exílio levado a cabo pela intelectualidade cubana de esquerda em relação ao regime de Fidel Castro