Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Adriana Alonso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255050
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Resumo: |
A Educação Inclusiva depende de um ambiente acolhedor e adequado às necessidades de todos os alunos. Contudo, são muitas as barreiras para que, de fato, esse paradigma se concretize na realidade escolar. Uma das dificuldades para tal concretização refere-se às barreiras atitudinais, as quais dizem respeito à maneira como as pessoas lidam com as diferenças. Uma maneira de minimizar tais barreiras refere-se à ampliação de espaços de discussão sobre temáticas envolvendo a diversidade e a inclusão. Para tanto, a organização dos currículos escolares a fim de contemplar tais temáticas pode contribuir para a diminuição das barreiras atitudinais, pois os alunos têm a oportunidade de debater tais temas visando promover o respeito às diferenças. Desse modo, a abordagem dos temas diversidade e inclusão, por meio da perspectiva de infusão curricular e interdisciplinar, pode favorecer a construção de um ambiente mais inclusivo, uma vez que os temas não são trabalhados de forma isolada nas disciplinas, mas de forma integrada, considerando o papel das escolas na formação de sujeitos capazes de atuar na sociedade de modo a respeitar as diferenças. Nesse sentido, esta pesquisa objetivou investigar concepções sobre deficiências de professores e estudantes de escolas de tempo integral e os efeitos de encontros formativos sobre diversidade e inclusão numa perspectiva interdisciplinar nas atitudes sociais de professores e estudantes em relação à inclusão. Os encontros formativos envolveram a capacitação de professores, por meio de três encontros formativos, para desenvolver e aplicar atividades relacionadas às temáticas da diversidade e inclusão. Participaram da pesquisa 22 professores de 3º, 4º e 5º anos de três Escolas municipais de Ensino Fundamental I (EMEFs) de tempo integral de uma cidade do interior paulista e seus respectivos estudantes. A fim de verificar possíveis efeitos dos encontros formativos nas atitudes dos professores, foram constituídos dois grupos: o experimental (GE) e o controle (GC). O mesmo ocorreu com os grupos de estudantes, foram compostos grupos de GE e GC, com o intento de investigar possíveis efeitos nas atitudes sociais de tais estudantes, por meio da intervenção realizada pelos seus respectivos docentes, a qual envolveu a abordagem das temáticas diversidade e inclusão no contexto de sala de aula. Os instrumentos de coleta utilizados foram a Escala infantil de atitudes sociais em relação à inclusão (ASI-EI), um questionário sobre as concepções de crianças em relação às deficiências, um questionário sobre as concepções de professores em relação às deficiências e a Escala Likert de atitudes sociais em relação à inclusão (ELASI). A partir das respostas dadas à ASI-EI e ELASI, os participantes tiveram seus escores referentes às atitudes sociais em relação à inclusão calculados. Aos dados provenientes dos questionários sobre as deficiências, tanto dos estudantes como dos professores, foram atribuídas categorias às respostas. Testes estatísticos foram utilizados sempre que a natureza dos dados indicava sua aplicação. Os resultados não evidenciaram alterações significativas nas atitudes sociais dos professores e alunos pertencentes ao grupo experimental (GE). O mesmo pôde ser observado em relação às concepções dos professores e estudantes acerca das deficiências. |