Efeitos sinérgicos da paepalantina, uma isocumarina isolada dos capítulos florais de Paepalanthus bromelioides, sobre a atividade da sulfassalazina no modelo de coliteulcerativa induzida por ácido trinitrobenzenosulfônico em ratos: Patrícia Rodrigues Orsi. -

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Orsi, Patrícia Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102452
Resumo: Paepalantina, uma isocumarina isolada dos capítulos de Paepalanthus bromelioides, possui atividade antioxidante e antiinflamatória intestinal. Considerando que a sulfassalazina apresenta sérios efeitos colaterais, especialmente quando usada em altas doses ou longos períodos de tratamento, o presente projeto teve como objetivo avaliar a presença de possíveis efeitos sinérgicos da paepalantina sobre a atividade antiinflamatória intestinal da sulfassalazina no modelo experimental de colite ulcerativa na fase aguda e crônica com recidiva induzida pela administração intracolônica de ácido trinitrobenzenosulfônico (TNBS) em ratos. Os efeitos da administração de paepalantina 5 mg/Kg (P5) e sulfassalazina 25 mg/Kg (S25), assim como de suas combinações (P5+S5; P5+S15 e P5+S25 mg/Kg) foram avaliados por parâmetros clínicos (presença de diarréia, consumo de alimento e peso corporal), macroscópicos (escore de lesão, relação peso/comprimento colônico, aderência a órgãos adjacentes), microscópicos e bioquímicos (níveis de glutationa, atividade enzimática da mieloperoxidase e fosfatase alcalina). Os resultados indicam que uso da combinação P5+S5 promoveu efeitos preventivos e curativos na mucosa colônica afetada pelo TNBS/etanol, semelhantes aos agentes testados isoladamente (P5 e S25). Apesar da ausência de efeitos sinérgicos da paepalantina sobre a atividade antinflamatória da sulfassalazina, a associação de paepalantina (5 mg/Kg) com sulfassalazina (5 mg/Kg) promoveu efeitos protetores usando dose 5 vezes menor do fármaco de referência, indicando que esta combinação pode ser usada com menores efeitos adversos e colaterais relacionados à sulfassalazina.