Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Naiana Paula Bocardo Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253114
|
Resumo: |
A escola, concebida como o local de acesso ao conhecimento construído pela humanidade, precisa garantir a todos que a apropriação do conteúdo mais elaborado aconteça. Para tanto, é necessário entender que cada pessoa aprende de uma maneira e a diversidade deve ser vista pelo professor como fonte enriquecedora da ação pedagógica, e não ao contrário. Também, é verdade que precisamos criar estratégias para envolver todos os alunos em uma sala de aula e evitar que a metodologia e o conteúdo se tornem inatingíveis para um grupo, ou desinteressantes para outros. Dessa forma, o presente estudo objetivou desenvolver Sequências Didáticas para o ensino de fábulas, baseadas nos princípios do Desenho Universal para a Aprendizagem, a fim de tentar oportunizar aulas mais inclusivas, proporcionando a participação de todos os alunos e visando que esses avancem em suas habilidades leitora e escritora. A escolha de tal gênero textual deve-se ao fato de ser acessível, possibilitar o desenvolvimento da linguagem oral e escrita e auxiliar nas expectativas de aprendizagem da disciplina de Português. Utilizamos como referencial teórico a Pedagogia Histórico Crítica, que é a teoria que embasa o currículo da prefeitura em que o projeto foi realizado. A pesquisa, com abordagem mista, do tipo interventiva e descritiva foi realizada em uma escola municipal, no terceiro ano do Ensino Fundamental, com 46 alunos, seus responsáveis, uma cuidadora e uma estagiária. Entretanto, pensar no trabalho realizado por meio de uma prática universal, inclusiva, que busca pensar nos diferentes alunos e, ao mesmo tempo, em cada um, foi desafiador. Por assim dizer, conseguimos promover aulas mais inclusivas, de acordo com os relatos dos participantes, e percebemos a ampliação das capacidades leitora e escritora dos alunos, de acordo com as avaliações, seja por meio do TDE, da escrita e da leitura em sala. Fica evidente que o uso de diversas estratégias de apresentação do conteúdo motivou os alunos e, ao possibilitar que eles se expressem de diferentes maneiras, foi possível potencializar o processo de ensino e aprendizagem. Além do mais, a participação ativa nas aulas, por meio da sequência didática ou na confecção dos jogos, possibilitou o engajamento deles. Porém, para esse trabalho ter continuidade, precisamos adotar práticas universais em nossos currículos, também, é preciso repensar na formação dos professores para que esses adotem tais práticas. Por isso, é urgente que as escolas repensem suas estruturas, as condições do planejamento pedagógico, o tempo de planejamento, para tentarmos chegar mais perto da possibilidade de sucesso de uma educação inclusiva. |