Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Neilaine Ramos Rocha de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150938
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Resumo: |
O objetivo central de nossa pesquisa de doutorado é analisar as diferentes concepções da dinâmica da História, contidas nos ideários que caracterizaram o debate teórico entre desenvolvimentistas e liberais nas décadas de 1950 e 1960. Tal debate cristalizou-se na produção intelectual de dois grandes nomes da história do pensamento econômico do Brasil: Celso Furtado e Eugênio Gudin. A análise implica salientar as diferentes concepções de História contidas nas teorias desenvolvimentista e liberal, concepções essas intimamente ligadas aos projetos e soluções propostas por esses intelectuais para o problema da falta de desenvolvimento econômico que o Brasil vivia no contexto em questão. O debate entre as ideias pode ser visualizado em grande parte da produção intelectual dos autores, tais como: livros, artigos, entrevistas e estudos encomendados pelo próprio Estado. Essas fontes fornecem-nos os elementos fundamentais das divergências entre essas ideias, sinalizando, assim, duas distintas teorias que imbricam economia, Estado, sociedade, indivíduo, riqueza, progresso e política. A hipótese central da pesquisa é de que essas diferenças conceituais estariam ligadas à grande matriz do antagonismo que daria vida ao debate, qual seja, a concepção de História, da ação do homem e de seus resultados ao longo dos anos, o que geraria ou não o desenvolvimento. É nossa intenção com essa pesquisa, portanto, demonstrar que o debate teórico acerca do desenvolvimento econômico, observado nas décadas de 1950 e 1960, é fonte histórica para compreendermos que diferentes concepções sobre a História fundamentaram projetos distintos, por meio dos quais se buscavam soluções concretas para a superação da atonia econômica e política que o Brasil vivenciava. |