Fraturas de rádio e ulna em cães no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2011

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Meirelles, Adriana Érica Wilkes Burton [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88993
Resumo: Fraturas são afecções comuns no atendimento de rotina de pequenos animais em Medicina Veterinária. A radiografia, parte do exame ortopédico, é essencial para a confirmação do diagnóstico, classificação da fratura e para auxiliar na escolha e no acompanhamento do tratamento. As fraturas de rádio e ulna são as terceiras mais frequentes em cães. Estudos retrospectivos de fraturas de rádio e ulna são escassos e com este trabalho objetivou-se reavaliar os casos de fraturas destes ossos em cães atendidos no Hospital Veterinário da FCAV/UNESP, Jaboticabal, entre o período de Janeiro de 2001 a Dezembro de 2011, para estabelecer a ocorrência dos tipos de fraturas, dos dados do paciente, os métodos de correção utilizados e as complicações mais comuns decorrentes da osteossíntese. Um total de 310 fraturas de rádio e ulna foram avaliadas. As mais comuns foram completas, transversas, fechadas e localizadas em diáfise distal de rádio e ulna. Cães de raças pequenas, pesando até 5 kg, e das raças pinscher, poodle e terrier brasileiro foram os mais acometidos. A faixa etária mais frequente foi a de cães adultos, acima de 12 meses. Quedas ou pulos e atropelamentos foram as principais causas de fraturas. O uso de fixador externo resultou no maior número de casos de união retardada. Não houve diferença significativa para os casos de malunião e não união ossea entre os diferentes tratamentos realizados. A complicação mais comum foi osteólise nos pacientes tratados com placa e fixador externo e osteopenia e degeneração iatrogênica do carpo nos tratados com pino intramedular. Espera-se que este estudo possa servir como referência para estudo avançados com a busca de novos implantes e técnicas em ortopedia veterinária e para a seleção de pacientes para estudos prospectivos