Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Deise Deolindo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154549
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Resumo: |
Conhecer o desempenho científico de um investigador, temática, disciplina, área do conhecimento ou país é uma atividade essencial para subsidiar e orientar políticas científicas institucionais ou governamentais. Para tanto, se faz necessário ter critérios de avaliação consistentes e fidedignos ao desempenho do avaliado e considerar na análise aspectos qualitativos e quantitativos. Entre os indicadores de impacto presentes na literatura científica, destaca-se o índice h, proposto por Jorge Hisch em 2005, considerado um parâmetro avaliativo robusto por avaliar de forma simultânea os aspectos relativos à produtividade e ao impacto científico do avaliado. Apesar de ser uma medida simples de ser obtida e de seu desempenho ter se mostrado o mais significativo na representação do desempenho científico de um pesquisador, diversos trabalhos subsequentes apontam suas deficiências e limitações e propõem variações no intuito de minimizar ou dirimir os problemas e apontados. Neste contexto, esta Tese teve por objetivo analisar o índice h, suas propriedades, variações e ponderações e propor dois novos indicadores complementares ao índice h, denominados índices dci e dco, dedicados a medir a dispersão do índice h. Tem-se por hipótese que esses novos índices podem contribuir para avaliar a representatividade do índice h como indicador do impacto científico acumulado de um pesquisador e distinguir, de forma mais precisa, pesquisadores seletivos e produtivos. Além disso, contribui para estimar a possibilidade de o autor avaliado incrementar seu índice h, por meio da análise da dispersão do número de citações contidas no h-core e também fora dele. Para verificar a validade dos indicadores como medidas de dispersão, tomou-se como universo de análise o conjunto de 20 autores mais produtivos na revista Scientometrics, no período de 35 anos (1980-2014), equivalente à publicação de ao menos 20 artigos científicos. Considerou-se um segundo universo de análise, em âmbito brasileiro, relativo aos 116 pesquisadores com bolsa produtividade em Pesquisa Qualis1 (PQ1) em Matemática, e compararam-se o índice h, alguns indicadores do tipo h presentes na literatura e os índices dci e dco. Para ambos universos, levantaram-se na base Scopus, para cada pesquisador, o total de artigos publicados, o número de citações por artigo e o ano de publicação. A partir dos dados levantados, calcularam-se os índices de cada investigador. Conclui-se que, em ambas situações, os indicadores cientométricos (h e índices do tipo h), complementam-se e auxiliam na identificação de autores com alta produtividade em uma temática. As medidas de dispersão dci e dco mostraram-se capazes de caracterizar fidedignamente a dispersão do desempenho do pesquisador em torno do seu índice h e, consequentemente, a pertinência da representatividade desse índice como indicador do desempenho científico do pesquisador avaliado. Tais medidas de dispersão permitiram, ainda, distinguir de forma mais precisa o desempenho dos pesquisadores de um mesmo campo científico. |