Ultrassonografia modo B, Doppler e Elastografia de tecidos materno fetais em ovelhas gestantes com parto natural e prematuro induzido: estudo da maturidade dos conceptos e momento ideal de parturição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rodriguez, Mariana Garcia Kako [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191451
Resumo: Objetivou-se avaliar e descrever as características ultrassonográficas (modo B, Doppler e elastrográfica) de tecidos materno-fetais (pulmão, fígado, rins, placentônio e cérvix) em ovelhas gestantes de parto natural ou prematuro induzido; verificar diferenças de achados entre os tipos de parto e, correlacionar com os valores obtidos dos sinais específicos do parto e impedância do muco vaginal, visando predizer a proximidade do processo de parturição. Trinta ovelhas Santa Inês adultas foram selecionadas e divididas em dois grupos: Parto Normal-GPN (n=15); e Parto Prematuro Induzido-GPPI (n=15). Os animais foram avaliados a cada 12 horas até o momento da parturição (última semana gestacional), as ovelhas pertencentes ao GPN a partir do 143º dia de gestação e as do GPPI, a partir do 135º dia de gestação (dia correspondente à indução do parto com betametasona e antiprogestágeno aglepristona). Foram avaliadas as estruturas pulmonares, renais e hepática dos conceptos, placêntonio e cérvix, obtendo-se as caraterísticas ultrassonográficas convencional e Doppler (placentônio e artéria uterina), elastografia quantativa (velocidade de cisalhamento – m/s), além dos batimentos cardíacos fetais, impedância do muco vaginal e, presença de sinais específicos e comportamentais do parto (edema vulvar, isolamento, ingurgitamento de úbere e temperatura vulvar). O nível de significância utilizado foi de 5% (p < 0,05) para todos os testes estatísticos realizados. A temperatura vulvar média foi maior (p>0,001) no GPN do que no GPPI. As variáveis ultrassonográficas estudadas apresentaram variações significativas nas últimas 12 horas que precederam o parto no GPPI, sendo que algumas variáveis demonstraram capacidade de predizer o momento do parto neste grupo: índice de resistência e velocidade diastólica final (VDF) da artéria uterina; e a velocidade de cisalhamento (SWV) do rim fetal demonstrou em ambos os grupos. Conclui-se que a redução da resistência vascular e aumento da VDF da artéria uterina em ovelhas com parto prematuro, bem como a diminuição da SWV do rim fetal em ovelhas com parto a termo e prematuro permitem predizer a iminência do parto nas 12 horas subsequentes. Adicionalmente, os achados de imagem das estruturas materno fetais e a temperatura vulvar são diferentes em animais com parto prematuro e a termo.