Envolvimento do córtex insular posterior na resposta ansiogênica ao estresse emocional em ratos: topografia funcional ao longo do eixo rostrocaudal

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Vitorio, Alex da Silva
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: ansiedade; córtex pré-frontal; ínsula; estresse de restrição; topografia; anxiety; prefrontal cortex; insula; restraint stress; topography
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/238980

O córtex insular (IC) está envolvido em respostas comportamentais e fisiológicas ao estresse emocional. O controle das funções fisiológicas e das respostas comportamentais ocorre de maneira sítio-específica ao longo do eixo rostrocaudal do IC. No entanto, uma topografia funcional da regulação das respostas comportamentais causadas pelo estresse nunca foi avaliada. Portanto, investigamos o papel de sub-regiões específicas ao longo do eixo rostrocaudal do IC posterior no efeito ansiogênico causado pela exposição ao estresse de restrição agudo em ratos. Para isso, os ratos receberam microinjeção bilateral do inibidor sináptico não-seletivo CoCl2 ou veículo nas porções rostral, intermediária ou caudal do IC posterior antes de uma sessão de estresse de restrição agudo. Em seguida, o comportamento no labirinto em cruz elevado (LCE) foi avaliado imediatamente após o estresse de restrição. O comportamento no LCE de animais não-estressados também foi investigado. Observamos que o estresse de restrição agudo diminuiu a exploração dos braços abertos do LCE em animais tratados com veículo em todas as regiões do IC posterior quando comparados com os animais não-estressados, o que indica um efeito comportamental do tipo ansiogênico. A evitação dos braços abertos do LCE foi completamente inibida em animais que receberam a microinjeção de CoCl2 no IC posterior intermediário. No entanto, o mesmo tratamento farmacológico nas sub-regiões rostral ou caudal do IC posterior não afetou as mudanças comportamentais evocadas pela restrição no LCE. Em conjunto, esses resultados sugerem uma regulação sítio-específica do efeito ansiogênico ao estresse emocional ao longo do eixo rostrocaudal do IC posterior, indicando um papel proeminente da porção intermediária nessa resposta.