Biomassa de cana-de-açúcar modificada quimicamente para remoção de glifosato em meio aquoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bezerra, Williene Faria da Penha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191487
Resumo: O Brasil tem sido destaque na produção agrícola mundial, exportando uma grande variedade de grãos para o mundo todo. Para que esses patamares de produção sejam alcançados é necessário o emprego de diversos insumos agrícolas, como os herbicidas, dentre os quais o mais comum e utilizado comercialmente é o glifosato. No entanto, o aumento no uso de defensivos agrícolas tem, por consequência, aumentado o índice de contaminação de águas pluviais ou de lençol freático. Dentre os métodos de remoção de poluentes de água, como o de coagulação, eletro-floculação, filtração por membrana e oxidação, destaca-se o processo de adsorção, ecológico e eficaz na remoção de contaminantes orgânicos e inorgânicos de águas e gases. Neste trabalho, realizou-se o tratamento químico do bagaço de cana-de-açúcar com hidróxido de sódio e ácido sulfúrico a fim de utilizá-lo como material adsorvente para remoção de glifosato em meio aquoso. Foram feitos ensaios para determinar o potencial de carga zero, pH, capacidade e intensidade da adsorção assim como a cinética do processo. Os resultados demonstraram que o bagaço submetido ao tratamento alcalino se mostrou mais eficiente que o tratamento ácido, com pH ideal de adsorção igual a 9, e ajuste ao modelo de Langmuir, indicando que a quimiossorção governa o mecanismo de adsorção cuja máxima capacidade de adsorção foi de 13,720 mg g-1 obtida em quarenta minutos.