Avaliação dos polimorfismos nos genes enzima conversora de angiotensina e adenosina deaminase em pacientes com diabetes melito tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Domingos, Ana Carolina Bonini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92488
Resumo: O diabetes melito (DM) é um grupo heterogêneo de alterações metabólicas, caracterizado por hiperglicemia crônica, com alterações do metabolismo de carboidratos, ácidos graxos e proteínas. O diabetes melito tipo 2 (DMT2) é a forma mais comum dessa doença, acomentendo aproximadamente 90% dos indivíduos que apresentam DM. Caracteriza-se principalmente por modificações da ação e secreção de insulina, embora sua etiologia, genética e fisiopatologia específicas ainda não estejam completamente determinadas. Os pacientes com DMT2 apresentam maior risco de desenvolvimento de complicações macro e microvasculares. Estudos revelaram que a enzima conversora de angiotensina (ECA) e a adenosina deaminase (ADA) podem estar relacionadas ao desenvolvimento de DMT2 ou de suas complicações. Com base nesses dados, foram estudados os polimorfismos I/D do gene ECA e TaqI do gene ADA em 162 indivíduos com DMT2, e 160 indivíduos saudáveis. Segundo a Associação Americana de Diabetes, os indivíduos diabéticos que apresentam HDLc abaixo de 40mg/dl ou LDLc acima de 100 mg/dl ou triglicerídeos acima de 150 mg/dl apresentam maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Por isso, foram selecionados 81 indivíduos com essas características para compor o grupo de estudo de pacientes diabéticos com “risco de doença cardiovascular”. Os polimorfismos foram avaliados por PCR e PCR-RFLP para os genes da ECA e ADA respectivamente. As frequências obtidas para o polimorfismo do gene ECA foram: pacientes diabéticos: I/I (19,1%); I/D (52,5%); D/D (28,4%); grupo controle I/I (12,5%); I/D (55,6%); D/D (31,9%) e grupo de diabéticos com riscos de doença cardiovascular I/I (16%); I/D (59,3%); D/D (24,7%). E para o gene ADA: em pacientes diabéticos ADA*1/*1 (89,31%); ADA*1/*2 (10,06%); ADA*2/*2 (0,63%); grupo controle ADA*1/*1 (91,25%); ADA*1/*2 (7,50%); ADA*2/*2 (1,25%); pacientes...