Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Piscor, Diovani [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/140142
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Resumo: |
O gênero Astyanax atualmente é visto como um grupo com incertezas filogenéticas, configurando-se até o presente momento como polifilético dentro da família Characidae. Atualmente, são descritas aproximadamente 150 espécies no gênero, e este se distribui sobre a região Neotropical com ocorrências desde o sul dos Estados Unidos até a região da Patagônica na Argentina. Dentro da região de ocorrência o gênero apresenta espécies com 2n = 36 cromossomos apenas para Astyanax schubarti e Astyanax correntinus, 2n = 46 para, por exemplo, Astyanax fasciatus, 2n = 48 para Astyanax marionae, 2n = 50 para Astyanax altiparanae, e 2n = 52 para Astyanax sp. Visto que o grupo apresenta variações significantes no número diploide, este trabalho teve como principal objetivo estudar o mapeamento cromossômico de DNAs repetitivos numa abordagem evolutiva. Nove espécies de Astyanax foram analisadas: A. altiparanae e A. schubarti provenientes da bacia do rio Piracicaba (SP), A. abramis, A. asuncionensis e A. marionae provenientes da bacia do rio Paraguai (MT), A. bockmanni proveniente da bacia do rio Iguatemi (MS), A. eigenmanniorum e A. mexicanus provenientes de loja de aquário, e diferentes populações de A. fasciatus provenientes da bacia do rio Corumbataí (SP). Para tanto, foram mapeados os genes de RNAr (18S e 5S), histona H3, RNAsn U2, microssatélites e DNA telomérico. Ainda, foram realizados estudos envolvendo técnicas clássicas de citogenética (Ag-NOR, banda-C e coloração com CMA3/DAPI) e estudos do relógio molecular utilizando o gene mitocondrial citocromo c oxidase subunidade I (COI). São discutidos, ainda, parâmetros da evolução cromossômica e hipóteses sobre eventos particulares (cromossômicos e evolutivos) no grupo Astyanax. |