Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Seloto, Camila Berbel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151390
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Resumo: |
Esse estudo avaliou a eficácia de um material de vedação na manutenção da pré-carga em parafusos de retenção bem como o desajuste pilar/implante e microinfiltração após ciclagem mecânica. Foram formados seis grupos (n=12) sendo, um grupo teste (T) e um grupo controle (C) para cada tipo de conexão pilar/implante (conexão hexagonal externa (HE) e pilares UCLA; conexão cone Morse (CM) e pilares UCLA; e conexão CM e pilares flexcone (FC)). Nos grupos testes (HET, CMT e FCT) foi aplicado um agente de vedação no parafuso de retenção, enquanto os grupos controle (HEC, CMC e FCC) foram mantidos da forma convencional. Todos os implantes foram embutidos em poliuretano e foram introduzido 0,7μl de Azul de Toluidina (AT) na porção mais profunda de cada um deles. Em seguida, os pilares foram posicionados sobre os implantes e parafusados com o torque recomendado pelo fabricante com auxílio de chave especifica e um torquímetro digital. Formados os corpos-de-prova, estes foram submetidos à ciclagem mecânica (1x106 ciclos), com frequência de 2Hz e carregamento oblíquo de 130N. As avaliações dos desajustes foram realizadas em um estereomicroscópio antes e após a ciclagem mecânica. Para verificar a capacidade de vedação do agente após a ciclagem mecânica foi desenvolvida uma curva padrão, na qual determinou-se a diluição de azul de toluidina (AT). Em seguida, os dados foram analisados em espectrofotômetro para a formação da curva padrão. Na sequência, os corpos-de-prova foram colocadas individualmente em frascos contendo 400 µl de água destilada. A análise de espectrofotometria foi realizada em 8 diferentes tempos (1, 3, 6, 24, 48, 72, 96 e 144 horas). Por fim, foram realizadas as mensurações dos valores de destorque final (pós-ciclagem). Os dados das análises de desajuste, destoque e liberação de corante (capacidade de vedação) foram submetidos a testes estatísticos de normalidade e analisado por meio da ANOVA e teste de Tukey (α=0,05). A ANOVA demonstrou que para a manutenção da pré-carga (destorque) todos os grupos testes apresentaram valores estatisticamente maiores (p<0,05) que nos grupos controles. Ao se comparar os tipos de conexões pôde-se observar a superioridade da conexão flexcone (implante CM e pilar flexcone) frente às demais em relação à manutenção da pré-carga (p<0,05). Na análise desajuste antes e após a ciclagem mecânica, o grupo HET apresentou diminuição dos valores pós-ciclagem (p<0,05). Na avaliação da capacidade de vedação pôde-se observar que em todos os grupos avaliados e em todos os períodos houve liberação de AT (p<0,05). Conclui-se que os grupos testes apresentaram resultados superiores para as análises de destorque e desajuste, o que poderia conduzir a um futuro protocolo de utilização do vedante avaliado na interface pilar/implante. Na avaliação da capacidade de vedação tanto os grupos controles como os testes não se mostraram eficientes. |