Análise termoquímica de reformador de etanol: produção de hidrogênio para acionamento de uma célula combustível do tipo PEM de 1 KW

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, Márcio Evaristo da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99342
Resumo: Este trabalho estuda os diversos parâmetros termoquímicos associados à reforma a vapor, visando o dimensionamento de dois protótipos de reformadores de etanol com capacidade de produzir hidrogênio suficiente para acionar uma célula a combustível do tipo PEM (Proton Exchange Menbrane Fuel Cell) de 1 KW. As condições de operação analisadas foram os níveis de temperatura e de pressão na composição de equilíbrio dos reagentes e dos produtos, e os tipos de catalisadores para o sistema de reforma a vapor de etanol. Também foram estudados os produtos das reações catalíticas do reformador de etanol e as concentrações dos gases presentes no fluxo de gases de síntese da reforma para o dimensionamento do reator de troca água-gás, o qual remove parte do CO e propicia uma produção adicional de hidrogênio para o processo. Na etapa de dimensionamento, foram estudadas as condições de operação, os tipos e as quantidades de catalisadores necessários para produzir hidrogênio suficiente para acionar uma célula a combustível do tipo PEM de 1 KW. A determinação das concetrações dos produtos do sistema de reforma a vapor de etanol foi realizada através de métodos de análises de cromatografia gasosa. Os resultados obtidos no primeiro reformador protótipo I, foram utilizados para o dimensionamento do sistema de reforma a vapor de etanol do reformador final de etanol protótipo II. POde-se concluir que a utilização do etanol para a produção de hidrogênio é tecnicamente viável através do processo termoquímico de reforma a vapor, o qual consiste numa importante rota para obtenção de um bio-hidrogênio, insumo energético alternativo e renovável para o país.