Reformulação das restrições de complementaridade em problemas de fluxo de potência ótimo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Alencar, Marina Valença
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182515
Resumo: Neste trabalho duas abordagens de resolução são propostas para tratar restrições de complementaridade que modelam a atuação de dispositivos de controle de tensão no problema de fluxo de potência ótimo reativo, uma proposta de reformulação das restrições via programação inteira e a outra via desigualdades válidas. Este problema é modelado matematicamente como um problema de programação não linear inteira mista com variáveis discretas e restrições de complementariedade. As restrições de complementaridade na atuação dos dispositivos de controle de tensão (tap dos transformadores em fase e bancos de capacitores e reatores shunt) têm por objetivo viabilizar a implementação das soluções obtidas em sistemas elétricos de grande porte, para que eles operem apenas quando um dos limites de tensão da barra, por ele controlada, for atingido, restringindo o número de ajustes. Serão obtidas soluções para que o sistema elétrico opere de maneira ótima, com mínimas perdas, tensões nas barras dentro de limites rigorosamente fixados e com números mínimos de ajustes nos dispositivos controláveis. Testes numéricos com os sistemas elétricos IEEE 14, 30, 118 barras foram realizados para validar as abordagens propostas. Também foram realizados testes com outra reformulação das restrições de complementaridade proposta na literatura e com o problema de fluxo de potência ótimo reativo clássico para análise de resultados.