Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
De Léo, Aniele Fernanda Deplácido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253137
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Resumo: |
Introdução: Dermatite atópica (DA) é considerada como uma doença de pele crônica não fatal, com presença de inflamação e coceira e episódios de exacerbação. A DA, ou eczema atópico, trata-se de uma inflamação crônica redicivante e remitente. Objetivo: Este estudo tem como objetivo compreender o significado atribuído à qualidade de vida na perspectiva de pacientes com dermatite atópica. Método: Trata-sede um estudo transversal com abordagem qualiquantitativa, que utilizou a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), fundamentada na teoria das representações sociais. Realizado no ambulatório de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu/ SP, com a participação de pacientes com dermatite atópica (comprovado clinicamente por dermatologista), no período de março de 2022 até agosto de 2023. Foi utilizado um formulário com dados clínicos e sociodemográficos e três questões semiestruturadas destinadas aos pacientes, sendo: “O que você entende por qualidade de vida? Na sua opinião, a dermatite atópica interfere na sua qualidade de vida? Se sim, em quais aspectos? Na sua percepção, como poderia melhorar sua qualidade de vida em relação à dermatite atópica?”. As entrevistas foram conduzidas pelo próprio pesquisador, audiogravadas, em formato presencial, ambiente privativo e com duração média de 15 minutos. Após as entrevistas, as falas foram transcritas e analisadas utilizando-se a estratégia metodológica do DSC. O DSC apresenta-se como sendo um método de resgate da representação social (RS) que busca reconstituir representações preservando a dimensão individual e coletiva Resultados: Foram incluídos no estudo 50 participantes. Houve predomínio de participantes do sexo feminino - 39 participantes (78%), acredita-se que pela procura maior pelo atendimento hospitalar. Em relação aos solteiros- 28 participantes (56%) - prevalecem apresentando a DA, com idade média de 31,1 desvio padrão ± (11,8) anos, e com renda familiar mensal entre R$ 3.100,00 a R$ 5.000,00, demonstrando esse rendimento mensal familiar. Em relação à escolaridade, 25 participantes (50%) dessa proporção referiram ter concluído o ensino médio e ingressaram no ensino superior - 20 participantes (40%). A idade do surgimento da doença foi em média aos 12,9 anos desvio padrão ± (4,6) anos e 54% dos participantes referiram estar entre 5 e 10 anos realizando o tratamento. Conclusão: Este estudo revelou que DA afeta inúmeros aspectos, sendo eles: físicos, sociais, emocionais e mentais, prevalecendo nas falas dos participantes a exposição corporal, pelo fato de acometer extensas áreas da pele. Outro fator desvelado foi o incômodo gerado pela coceira, que afeta negativamente não só a autoestima, mas também o sono e a qualidade de vida dos participantes. |