Avaliação da recuperação das lesões cutâneas por meio da terapia larval utilizando como modelos ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Nitsche, Maria José Trevizani [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100592
Resumo: A terapia larval consiste na aplicação de larvas vivas estéreis de dípteros obtidas em laboratório sobre lesões, feridas crônicas ou infectadas tendo como finalidade a cicatrização a partir da remoção de secreção e tecido necrosado pelo inseto facilitando, assim, o processo de cicatrização. Apesar da fácil aplicabilidade e do baixo custo, para garantir maior segurança e sucesso em relação a este procedimento dois fatores têm de ser alcançados: a esterilidade das larvas a serem aplicadas e a garantia de que a espécie selecionada para este fim fará uso, durante o seu processo de alimentação na ferida, somente de tecido necrosado. No presente estudo foi avaliada a esterilização e a viabilidade pós-esterilização de larvas de Chrysomya megacephala e Chrysomya putoria (Diptera: Calliphoridae) em hipoclorito de sódio a 0,5% e 1,0%. Adicionalmente, foi avaliado o desempenho (qualidade e tempo de tratamento) dos imaturos dessas mesmas espécies no desbridamento de feridas cutâneas induzidas, usando como modelo animal ratos Wistar. A escolha das espécies foi motivada pela facilidade de obtenção em todo território brasileiro, levando em conta ainda seu comportamento e biologia já descritos em literatura. Os melhores resultados em relação à sobrevida e viabilidade das larvas foram obtidos com o uso do hipoclorito de sódio a 0,5% como agente esterilizante. Após o processo de esterilização, 5-10 larvas/cm2 com 24 horas de vida pós-eclosão, foram aplicadas sobre as lesões induzidas, as quais por sua vez foram cobertas com gaze estéril e esparadrapo. Após 16 horas o curativo foi removido, constatando que as larvas ainda se encontravam vivas e permaneciam apenas no local da lesão, sem invadir tecidos saudáveis, havendo desaparecido o tecido necrótico e as secreções. No grupo controle, sem aplicação de larvas, o tecido necrosado e a secreção...