Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Suelen Fernanda Basílio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/296722
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Resumo: |
Esta pesquisa busca investigar o conceito de leitura do Programa Ler e Escrever, elaborado pela Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, cujo intuito declarado seria melhorar os baixos resultados apresentados pelos alunos do Ensino Fundamental – no quesito leitura e escrita – nas provas de avaliação de desempenho estudantil, especialmente o SAEB – sistema de Avaliação da Educação Básica. Os materiais didáticos do Programa Ler e Escrever, seguindo as orientações teóricas construtivistas, baseiam-se amplamente na Psicogênese da Língua Escrita, de Emília Ferreiro, além de incorporar noções teóricas gerais do chamado Letramento, proposto por Magda Soares e outros autores. Conhecendo de antemão a explícita vinculação teórica do material, propusemos nessa pesquisa o objetivo de apontar os limites dessa abordagem no que diz respeito ao conceito de leitura e ao seu ensino, tendo como objetos de análise as atividades, as orientações didáticas e o percurso metodológico contidos no material destinado ao professor alfabetizador. Essa pesquisa partiu do problema de que é necessário superar as abordagens unilaterais sobre o ensino da leitura que reduzem esse processo ou à mera decodificação de letras/grafemas ou a um tipo de adivinhação e reconhecimento global de palavras. O texto estrutura-se em duas partes: na primeira, buscamos estabelecer o conceito de leitura para o material Ler e Escrever, relacionado com a questão dos métodos de alfabetização, e apontando alguns limites teóricos dessa compreensão; na segunda parte, apresentamos algumas atividades presentes no material e as orientações didáticas dadas ao professor alfabetizador, fazendo algumas considerações críticas a respeito do percurso didático e metodológico apresentado. Concluímos que a carência de uma compreensão mais aprofundada do conceito de leitura, bem como uma associação equivocada do ensino intencional das relações grafema-fonema com os métodos tradicionais, leva o material do Ler e Escrever a uma abordagem muito limitada e unilateral do papel do professor na alfabetização. |