Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nondillo, Aline [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106594
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Resumo: |
A pérola-da-terra Eurhizococcus brasiliensis (Wille, 1922) (Hemiptera: Margarodidae) – cochonilha de raiz- é a principal praga da videira no Brasil, pois ao sugar a seiva da planta pode causar redução na produção e sua morte. A dispersão da cochonilha é realizada por formigas que se associam aos cistos em busca dos excrementos açucarados. Este trabalho objetivou determinar a diversidade da fauna de formigas presente em parreirais com a presença de pérola-da-terra nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina; conhecer a interação de Linepithema micans (Forel, 1908) (Hymenoptera: Formicidae) e E. brasiliensis em raízes de videira; conhecer aspectos da bioecologia de L. micans como a descrição de larvas, o ciclo de vida sazonal e a atividade de forrageamento; avaliar a atratividade de substâncias açucaradas e ricas em proteínas e lipídios e avaliar o efeito de inseticidas e formulações de iscas tóxicas visando o controle de L. micans. No levantamento realizado no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, L. micans foi classificada como muito abundante, dominante e muito frequente em todas as localidades amostradas. Em relação a interação entre estes dois organismos, os resultados revelaram que L. micans transporta e auxilia na fixação de E. brasiliensis nas raízes da videira. As larvas apresentam traços típicos do gênero Linepithema (Mayr, 1866), em relação ao formato geral do corpo e da mandíbula, a presença de uma protuberância abdominal dorsal, nove pares de espiráculos e pelos simples. O ciclo de vida sazonal de L. micans em parreirais tem início no final do inverno (julho - agosto) e começo da primavera (setembro) com o aumento da oviposição pelas rainhas. Durante os meses quentes do ano foi possível observar um número maior de ninhos dispersos nos parreirais, constituídos principalmente por ovos e pupas... |