Fixação de frutos no meloeiro: viabilidade polínica, receptividade estigmática e protocolos de polinização.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Aline de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191110
Resumo: Polinizações manuais na cultura do meloeiro apresentam taxa de sucesso de cerca de 40%, entretanto, pouco se relata na literatura sobre os aspectos que afetam esta taxa, tornando-a baixa, e como incrementa-la. Este trabalho teve por objetivo estudar a biologia reprodutiva do meloeiro, e estratégias para aumentar a taxa de pegamento de frutos na cultura. Para tal, foram estudados a viabilidade polínica e receptividade estigmática em genótipos de meloeiro ao longo do dia da antese, e, o impacto de diferentes protocolos de polinização na fixação de frutos. Desta forma, foram desenvolvidos três experimentos, um de viabilidade polínica in vitro, e um de receptividade estigmática, estes envolvendo três genótipos de melão rendilhado e cinco horários de coleta de flores, visando entender o comportamento floral do meloeiro ao longo do dia. E um terceiro trabalho, onde foi estudado a fixação de frutos, massa total e massa de mil sementes dos frutos formados sob diferentes protocolos de polinização, para tal empregou-se autopolinizações e hibridações, em dois horários e soluções diretamente nos estigmas da flor hermafrodita, com o objetivo de beneficiar a germinação e estrutura dos tubos polínicos, propiciando fecundações mais eficientes. Após as avaliações, os dados foram submetidos a análise estatística e comparados pelo teste de Tukey a 5% de significância. Foi possível concluir que a viabilidade polínica do meloeiro é afetada pelo genótipo, e os genótipos, JAB 11, JAB 20 e Fantasy, utilizados neste trabalho apresentam pico de viabilidade às 09h. Os estigmas se mantêm receptivos ao longo do dia da antese, permitindo que sejam feitas polinizações ao longo do dia, caso haja pólen viável. Nas flores hermafroditas de JAB 20, a aplicação de sacarose 15% nos estigmas de meloeiro permite polinizações satisfatórias no fim da tarde, e esta mesma solução aumenta a massa dos frutos produzidos.