Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Testa, Patrícia Caroline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193960
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Resumo: |
Isolamento social (IS) pode ser condição altamente estressante. As alterações associadas ao IS podem ser mitigadas ou até mesmo revertidas por mudanças no ambiente. Medidas para o enriquecimento ambiental (EA) podem ser implantadas por meio da exposição a estímulos motores. O exercício pode ser considerado um dos principais meios de EA, sendo capaz de prevenir comportamentos relacionados a depressão e ansiedade. Objetivou-se avaliar se a atividade física pode aumentar a capacidade atlética e reduzir possíveis modificações comportamentais induzidas pelo IS. Vinte ratos, com 35 dias de idade, foram distribuídos em dois grupos. O primeiro grupo permaneceu exclusivamente em caixas individuais, sem exercício voluntário (I, n = 10). Os ratos do segundo grupo foram alocados em caixas individuais com acesso livre a roda de corrida (IR, n = 10), 24 h/dia, 7 dias/semana. Ato contínuo, durante três semanas, ambos os grupos foram adaptados a correr na esteira. Aplicaram-se testes comportamentais 36 dias após o início do experimento tais como, campo aberto (CA), labirinto em Cruz Elevado (LCE) e labirinto aquático de Morris (LA). Após as avaliações comportamentais os ratos foram submetidos a dois testes de esforço máximo com intervalo de duas semanas entre eles (Tmáx-1 e Tmáx-2). Quantificaram-se lactato e glicose plasmáticos. Aplicou-se análise de variância de uma via. Em relação aos testes comportamentais houve aumento da locomoção do grupo I no CA. Na análise intragrupos, em ambos os grupos, houve redução do tempo de permanência no braço aberto, na repetição realizada no LCE. Não foram encontradas diferenças no LA. No desempenho e velocidade máxima do Tmáx-1, o grupo IR teve maiores resultados. Quando realizado correlação de Pearson houve resposta positiva entre o lactato basal e a permanência dos ratos no braço aberto do LCE. Ratos IR melhoraram a adaptação e o desempenho atlético na esteira, sem alterar respostas comportamentais importantes. A roda de corrida para roedores pode ser utilizada como enriquecimento ambiental em gaiolas para modelos experimentais. |