Parques urbanos de Fortaleza-CE: espaço vivido e qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Alves, Tereza Cristina Valverde Araujo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104416
Resumo: A presente pesquisa está fundamentada nos princípios teóricos e paradigmáticos trabalhados na geografia humanista, ao buscar a categoria do espaço de vida representado nos parques urbanos como locus relacional, no qual o indivíduo em diversas escalas promove permanente e sucessivas trocas no sentido físico e perceptual. A partir dessa problematização foi traçado o norteamento investigativo pautado, sobretudo, na identificação e caracterização dos parques urbanos delimitados à zona urbana de Fortaleza ao longo de um recorte histórico. Em diversos momentos, as falas e impressões dos sujeitos captados na pesquisa empírica puderam revelar elementos importantes para compreensão do papel desses ambientes na qualidade de vida do cidadão. Tanto na formulação da hipótese como na abordagem dos dados, a perspectiva qualitativa embasou a trajetória metodológica, bem como alcance dos objetivos traçados, vez que os resultados da pesquisa revelaram a precariedade como os ambientes dos parques estão representados na fisionomia urbanística da cidade e a luta diuturna de organizações não-governamentais e da sociedade civil na conservação e permanência desses logradouros para a qualidade ambiental e de vida da população. Como resultados conclui-se que a desigualdade sócioespacial reproduzida em diferentes escalas na cidade de Fortaleza é recorrente nas áreas verdes públicas, evidenciada particularmente nos parques por servir de cenários “emblematicamente neutros” aos permanentes fluxos sociais, possibilitando formas integrativas entre as poucas manchas verdes existentes como contraponto à massa edificada, ambientes de “exceção”, voltados ao conforto físico e psicológico do cidadão da metrópole. Ao longo da história urbana da capital cearense os espaços destinados a praças e parques...