Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Tamylle Aparecida Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151686
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Resumo: |
A Mata Atântica, atualmente está reduzida a menos de 8% de sua extensão original, porém ainda possui alta diversidade em suas florestas. Dentre as formas de vida menos estudadas em estudos florísticos e ecológicos da Mata Atlântica estão as lianas. Essa forma de vida, que representa elemento ímpar na estrutura e diversidade das florestas tropicais, está concentrada em poucas famílias, tais como Sapindaceae, na qual encontram-se os gêneros mais ricos em espécies de lianas nos neotrópicos. Tendo em vista o desmatamento da Mata Atlântica e a dificuldade de identificação das Sapindaceae lianescentes, este estudo teve como objetivos: i) apresentar uma sinopse taxonômica para os gêneros e espécies; ii) desenvolver ferramentas para identificação molecular com base em sequências do gene rbcL e da região ITS; e iii) criar chaves de identificação interativas para os gêneros e espécies. Diante dos levantamentos realizados através dos bancos de dados dos herbários, foram encontrados registros de 73 espécies de lianas para a família Sapindaceae, distribuídas em cinco gêneros (Cardiospermum L., Paullinia L., Serjania Mill., Thinouia Planch. & Triana e Urvillea Kunth). Para a sinopse foram feitas citações dos tipos nomenclaturais, sinonímia, distribuição geográfica, nomes populares e status de conservação. Do ponto de vista conservacionista, mais de 90% das espécies não possuiam informações disponíveis na literatura sobre seu status de conservação, nesses casos o status foi elaborado com base nos critérios da IUCN (2012). Considerando as 73 espécies, 34% estão em estado vulnerável, 3% em perigo e 19% criticamente em perigo. A identificação molecular partiu de 56 amostras que se teve acesso, das quais foram obtidas sequências do gene rbcL e da região ITS para 62% e 57%, respectivamente, totalizando 86 novas sequências de DNA para as Sapindaceae lianescentes da Mata Atlântica e com potencial de identificar 100% das espécies que compõem o banco de dados. Por fim, para a identificação dos gêneros e espécies, foram preparadas chaves dicotômicas e uma interativa, com base preferencialmente em caracteres vegetativos. |