Desempenho e bem estar de bovinos Nelore na fase de recria mantidos em sistemas integrados de produção agropecuária

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Aranha, Aline Sampaio [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Ganho de peso; Integração lavoura-pecuária; Integração lavourapecuária-floresta; Bricharia bryzantha cv. Marandu; Eucaliptus spp; Weight gain; Crop-livestock integration; Crop-livestock-forest integration
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/134267

O Brasil se destaca no cenário mundial de produção de bovinos em pastagens. No entanto, grande parte destes pastos apresenta algum grau de degradação, necessitando serem recuperados, nesse sentido os sistemas integrados podem ser uma ferramenta para a recuperação de áreas degradadas e contribui para amortizar, em parte os custos da recuperação das pastagens, pela venda dos grãos e o aproveitamento dos nutrientes residuais das lavouras para produção de forragem. Além, da lavoura e da pastagem, utiliza-se o componente arbóreo, que possibilita o aumento de renda da propriedade. Sendo assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de novilhos da raça Nelore e a massa de forragem e composição morfológica do capim-marandu em áreas recuperadas com sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) nas densidades de 196 e 448 Eucalyptus spp. por hectare e em sistema de integração lavoura-pecuária (ILP), nas estações verão e inverno. O delineamento experimental foi em blocos com 4 repetições. O experimento foi conduzido na APTA – Andradina, SP. Foi avaliado na forragem: massa seca de capim-marandu, porcentagem de folhas, colmo e material senescente, relação folha:colmo; nos animais foi avaliado: ganho de peso, ganho de peso diário, ganho de peso por área, taxa de lotação. A massa seca de forragem foi superior no sistema ILP à ILPF com 448 árvores.ha-1. No inverno a massa seca de forragem foi superior ao verão. Houve interação entre tratamento e estação para porcentagem de folhas e material senescente, enquanto para colmos houve apenas efeito de estação, sendo a porcentagem de colmos no inverno 5% superior ao verão. Não foram observadas diferenças entre os tratamentos para ganho de peso diário, ganho de peso e ganho de peso por área, no entanto houve diferença para estação em todos os parâmetros avaliados, exceto para a taxa de lotação. O peso final dos animais foi maior no tratamento ILP. A massa seca de forragem e taxa de lotação é reduzida em maior adensamento de árvores e a composição morfológica é alterada pelos sistemas ILPFs e ILP.