Resistência da parede abdominal após a remoção cirúrgica dos músculos retos abdominais: estudos experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Strang, Ricardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Rat
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86299
Resumo: Foi realizado estudo experimental em ratos, visando avaliar o efeito da ablação cirúrgica dos músculos retos abdominais (MRA), nos padrões utilizados nos retalhos TRAM, sobre a resistência da parede abdominal. Utilizou-se 60 ratos machos da linhagem Wistar, divididos aleatoriamente em três grupos de 20 animais. No primeiro grupo removeu-se um dos músculos, no segundo, ambos e o terceiro grupo, controle, não foi submetido à cirurgia. Após 180 dias os animais foram sacrificados e submetidos a dois tipos de avaliação: aumento progressivo da pressão intracavitária, com o auxílio de um balão de silicone, para a observação do surgimento de abaulamentos ou hérnias, e teste de tração em dinamômetro, para quantificar a resistência da parede abdominal à tração. O segmento operado das paredes abdominais foi submetido à análise histológica. Constatou-se no primeiro teste não haver diferença significativa entre os três grupos. No teste da tração, as paredes abdominais submetidas à cirurgia apresentaram resistência significativamente maior do que as do grupo controle. A histologia evidenciou fibrose cicatricial madura, uniformemente distribuída, e fibras musculares em posição anatômica. Na análise estatística, para comparar os valores da pressão de ruptura (mmHg) e da Tração-Força Máxima (N) dos três grupos foi utilizada Análise de Variância de um fator. Quando o resultado do teste F foi estatisticamente significante, aplicou-se o Post-Hoc de Tukey para se identificar as diferenças. Concluiu-se que, no modelo utilizado, a remoção cirúrgica dos MRA não provoca redução na resistência da parede abdominal.