Impacto da energia livre de superfície de novas vitrocerâmicas odontológicas no crescimento subcrítico de trincas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ricco, Pamela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192063
Resumo: Este estudo tem o objetivo de determinar as propriedades mecânicas (dureza, tenacidade à fratura e resistência inerte), microestrutura, susceptibilidade ao crescimento subcrítico de trincas (CST), a topografia superficial e energia livre de superfície de quatro vitrocerâmicas, duas comerciais e duas experimentais. Foi utilizado dissilicato de lítio (IPS E.max CAD, IvoclarVivadent), silicato de lítio reforçado com dióxido de zircônia (Celtra Duo, Dentsply), e vitrocerâmicas experimentais a base de dissilicato de lítio e a base de metassilicato de lítio do Departamento de Engenharinha de Materiais (DEMa/UFSCar). 60 discos de cada material foram confeccionados, com dimensões de 1,2 de espessura x 12 mm de diâmetro. Para a determinação dos parâmetros de CST, inicialmente foi realizado o teste de resistência à flexão biaxial em meio inerte (óleo mineral), sob a maior taxa de tensão (50 MPa/s). Os resultados foram submetidos à análise de Weibull. A média de resistência e o módulo de Weibull foram de 382,8 MPa e 10,15, 148,5 MPa e 8,41, 233,5 MPa e 5,04 e 280,4 MPa e 6,87 para o Emax, Celtra Duo, Dissilicato experimental e Metassilicato experimental respectivamente.O restante das amostras foi testado sob cinco taxas de tensão constante: 0,005; 0,05; 0,5; 5 e 50 MPa/s, também em flexão biaxial.Cinco amostras de cada grupo foram confeccionadas e utilizadas para determinação da energia livre de superfície (ELS) através da goniometria, onde a vitrocerâmicaEmax apresentou o maior valor de energia polar e total em comparação com os demais materiais, que apresentaram valores semelhantes. A análise fractográficafoi realizada em Estereomicroscópio e Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) para auxiliar na determinação das características e origem da fratura. MEV. Para avaliar o padrão de cristalização das cerâmicas foi usada a análise por difração de raios-X (DRX). As médias de dureza e tenacidade à fratura (MPa.m1/2) foram de 605,40 HV para Emax, 663,3 HV e 1,24 para Celtra Duo, 576,50 HV e 1,60 para o Dissilicato experimental e 560,60 HV e 1,9 para o Metassilicato experimental. O material que apresentou a maior susceptibilidade ao CLT foi o Metassilicato experimental, e o que apresentou o maior coeficiente de CLT foi o Celtra Duo.