Vez e voz: o chatbot na assistência à mulher em situação de violência de Bauru

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gomes, Laryssa de Cássia Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242672
Resumo: A constituição e o fortalecimento da Rede de Atendimento às mulheres em situação de violência devem ser compreendidos, a partir das leis e serviços oferecidos pela Política Nacional Brasileira de Enfrentamento à Violência, a qual estabelece conceitos, diretrizes e ações de prevenção e combate. Este estudo faz parte de uma investigação que se propõe a contribuir com os processos comunicacionais contemporâneos das políticas públicas voltadas as mulheres em situação de violência, visto que as práticas de cada novo meio, estão alicerçadas em novas configurações conjunturais da sociedade. O objetivo foi desenvolver e testar um protótipo de assistente virtual para o atendimento de mulheres em situação de violência em Bauru, a fim de disponibilizar informações adequadas e suficientes para auxiliá-las no registro e encaminhamento da denúncia contra os agressores e na defesa de seus direitos, a partir da detecção das variáveis e dificuldades delas neste processo. Para seu desenvolvimento optou-se pela pesquisa exploratória qualitativa, em três fases: a primeira de diagnóstico junto aos agentes da Rede de Enfrentamento a este problema e em dados documentais; a segunda um levantamento histórico e do organograma da Rede de Atendimento, no sentido de descrever os serviços oferecidos pelo Estado e de identificar os meios de comunicação empregados com as usuárias para verificar a utilização e aproveitamento dos assistentes virtuais na disseminação de informações contidas e preconizadas em lei no âmbito do espaço público. E a terceira referente a observação netnográfica e as entrevistas com especialistas, a fim de coletar questões e dúvidas para compor a modelagem de conteúdo do chatbot, formas de hospedagens, softwares de construção e demais informações para subsidiar a implementação do protótipo. Como resultado, apresenta-se o protótipo Bel, que traz resultados encorajadores para as situações que exigem acesso rápido a informações e de sigilo da identidade das usuárias, no que se refere as denúncias de agressões contra as mulheres.