A gênese da organização fonético-fonológica da fala

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Batista, Luciana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91257
Resumo: A fala ou a necessidade de conversar não nasce bruscamente quando a criança emite suas primeiras palavras. O marco da aquisição dos fonemas, geralmente, é datado ao redor dos dezoito a vinte quatro meses, quando a criança é capaz de expressar-se oralmente de acordo com os padrões de uma língua. Mas, antes deste acontecimento, há uma etapa determinante na aquisição de tal conhecimento, denominada período sensório-motor. A evolução deste período é estudada quase sempre em função do meio social ou de estruturas inatas, independentes da evolução da inteligência, ou seja, da atividade da criança na interação com o meio. Com o objetivo de compreender a gênese da organização fonético-fonológica da fala na criança, realizou-se, neste trabalho, o estudo evolutivo das condutas vocais de crianças de três a dezoito meses, relacionando-as aos estágios do desenvolvimento sensório-motor descrito por Piaget. A pesquisa experimental demonstrou que as condutas sonoras produzidas no período sensório-motor evoluem correlativamente ao desenvolvimento da inteligência, em função da atividade e da interação da criança em seu meio, prolongando-se na fala estruturada de acordo com os padrões da língua.