Efeitos determinados pela metilprednisolona, administrada pela via subaracnóidea, sobre a medula espinhal e as meninges: estudo experimental em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lima, Rodrigo Moreira e [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97722
Resumo: Um dos corticóides mais utilizados no tratamento da lombociatalgia pela via peridural é a metilprednisolona, embora o seu uso seja bastante controverso na literatura atual. A injeção inadvertida deste fármaco no espaço subaracnóideo esta relacionado com o aparecimento de aracnoidite adesiva. Com base nestas informações investigou-se as possíveis alterações clínicas e histológicas determinadas pela metilprednisolona, potente glicocorticóide de depósito, administrado no espaço subaracnóideo de cães. Quatorze cães foram distribuídos, de maneira aleatória e encoberta, em dois grupos: Grupo 1 – Solução salina a 0,9% e Grupo 2 – solução de metilprednisolona 1,15 mg/kg, sempre utilizando o total de um mililitro a ser administrado. Todos os animais permaneceram durante 21 dias em cativeiro, período em que foram clinicamente avaliados. Foram, após este período, sacrificados por eletrocussão, após anestesia com pentobarbital sódico, e as porções lombar e sacral da medula espinhal foram removidas para exame histológico por microscopia óptica. Nenhum dos animais do Grupo 1 apresentou alterações clínicas ou histológicas. Foram observadas alterações histológicas em todos os animais do Grupo 2, sendo que seis animais apresentaram tecido nervoso sem alterações e um demonstrou necrose em faixa do tecido nervoso. As principais alterações histológicas encontradas no Grupo 2 foram áreas de espessamento fibroso nas K L meninges e nos vasos sangüíneos e infiltrado inflamatório linfoplasmocitário. Em três animais deste grupo, encontramos, ainda, aderências entre as meninges pia-máter, aracnóide e dura-máter e raízes nervosas envoltas por fibrose. Todos os animais permaneceram clinicamente normais. A metilprednisolona administrada pela via subaracnóidea, determinou alterações histológicas na medula nas meninges dos cães estudados.