Epidemiologia matemática em redes complexas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vilches, Thomas Nogueira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180926
Resumo: São apresentado quatro modelos distintos no tema da modelagem matemática de doenças infecciosas que geraram cinco manuscritos para publicação. Todos estes, com exceção do último modelo, consideram uma estrutura de contato heterogênea entre indivíduos que permite (ou não) a disseminação das infecções na população. O primeiro estudo apresenta um modelo baseado em indivíduos cujas relações sociais são representadas por uma rede de Watts-Strogatz para estudar a transmissão de dois sorotipos de dengue nesta população. Os limiares epidêmicos e de coexistência dos sorotipos são obtidos através de uma aproximação de campo médio e análise de espalhamento. O segundo trabalho propõe um modelo metapopulacional de equações diferenciais ordinárias para estudar a transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde na rede hospitalar brasileira. Os hospitais são representados por populações distintas que são interligadas pelo sistema de referência e contra-referência de pacientes. Esta rede de conexões entre os hospitais foi construída utilizando dados sobre o tamanho e a localização de cada hospital. Os limiares epidêmicos do modelo são obtidos, e é feita uma análise da sensibilidade destes limiares para com os parâmetros. O terceiro trabalho é um modelo baseado em agentes que analisa a influência da mudança comportamental de indivíduos vacinados nas epidemias de Influenza. Para isto, são utilizados dados demográficos do Canadá, e é considerado que o número de contatos diários por indivíduo, bem como a distribuição destes contatos entre a população, tem dependência etária. Utilizando simulações de Monte Carlo, estimamos a razão de aumento do tamanho das epidemias devido à vacinação, e calculamos o risco de infecção por contato através do estimador de máxima verossimilhança. O último trabalho apresenta um modelo baseado em agentes para simular a transmissão do vírus da Zika em uma população humana e uma população de mosquitos. O modelo considera que o feto de mulheres grávidas que foram infectadas possuem um risco de desenvolver microcefalia. É feita uma análise da viabilidade econômica de uma potencial vacina contra a Zika, no contexto da prevenção de complicações associadas às infecções por Zika.