Caracterização térmica de sacarose de cana-de-açúcar: amostras de padrão de referência, comercial e purificada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Lídya Beatriz dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97779
Resumo: A sacarose é um dos produtos químicos puro mais abundante produzido no mundo. A determinação do ponto de fusão trata-se de um parâmetro importante para elucidar a pureza do cristal de açúcar, sendo sugerido, recentemente, como um parâmetro para assegurar a qualidade do produto. No entanto, uma ampla gama de pontos de fusão para a sacarose cristalina foi relatada, intervalo de 160 a 191 ºC, e referente ao mecanismo de decomposição de açúcares de alta pureza. Neste sentido, no presente trabalho pretendeu-se abordar os aspectos gerais da presença da água e produtos de degradação em sacarose de cana-de-açúcar, estudando materiais de referência (material de referência de consenso), comercial e pré-formulado (purificado), para o estabelecimento de relação entre impurezas e a variabilidade do ponto de fusão, que conduzem ao aparecimento de coloração amarela no produto e a formação de pedras, o que imprime grandes perdas quando se trata de comércio, principalmente do comércio exterior. Para tanto, utilizou-se técnicas de análise térmica amplamente difundidas: Termogravimetria (TG), a Análise Térmica Diferencial (DTA) e a Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC). A análise térmica dos componentes estudados foi realizada em um aparelho SDT 2960-simultâneo TG-DTA, da TA Instruments , nas seguintes condições: ∆T 30-700 ºC; β = 20, 10 e 0,5 ºC min-1; cadinho de α-alumina; massa de amostra da ordem de 7 mg; atmosfera de ar sintético e nitrogênio . Para a obtenção das curvas de DSC, foi usado o DSC modelo DSC1 Stare Sistem, da Mettler Toledo, nas seguintes condições: ∆T 25-220 ºC; β = 20, 10, 5, 2, 1 e 0,5°C min – 1; cadinho de alumínio vazio (perfurado Φ = 1mm); massa de amostra da ordem de 3 mg; atmosfera de nitrogênio. Os resultados obtidos em termogravimetria (TG/DTG) e análise térmica diferencial (DTA) se mostraram análogas para todas...