Cultivo e composição química de Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill.) sob déficit hídrico intermitente no solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Queiroz, Carla Regina Amorim dos Anjos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100813
Resumo: Plantas de Ora-pro-nóbis (OPN) foram submetidas, a partir de -5 kPa, à variação intermitente do potencial mátrico no substrato (PM) para até -10, -30, -50 ou -70 kPa (tratamentos). Com base no PM medido com tensiômetro de cápsula porosa e na curva de retenção de água do substrato foram aplicados os volumes de água por tratamento, em cada irrigação. Aos 140 dias após o transplantio a redução do PM provocou nas plantas estresse por déficit hídrico no solo em função da redução significativa do acúmulo de massa seca, mas o estresse foi de baixo a moderado uma vez que não ocorreu redução na área foliar e nem abscisão de folhas. Houve mudança na alocação de massa entre as partes, com maior redução em raízes, seguida de caules e folhas, além de redução na eficiência fotossintética, em função do decréscimo na área foliar específica e na razão de área foliar. Com menor PM a eficiência no uso da água foi maior, indicando bom potencial produtivo mesmo nessa condição; além de maior quantidade de células epidérmicas adaxiais, cujo tamanho foi reduzido. Os teores de macronutrientes em folhas seguiram a ordem Ca>N>K>Mg>P>S. Na planta toda, o teor de fósforo foi menor que os teores de N, K, Ca e Mg e maior que o S. Nas folhas de OPN a redução no PM de -10 kPa até -70 kPa, provocou redução no valor energético, extrato seco, fibra bruta e lipídeos, e aumento no teor de proteínas e carboidratos. Nos caules, resposta similar foi observada para o valor energético, extrato seco, proteínas e cinzas. Entretanto, para carboidratos e lipídeos, observou-se, respectivamente, redução e aumento dos teores em função da queda do PM. Os teores de lipídeos, cinzas e proteínas são maiores em folhas