A formação do tecido discursivo em A Árvore das palavras, de Teolinda Gersão, e em A Manta do soldado, de Lídia Jorge

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Mattos, Audrey Castañón de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91528
Resumo: Este trabalho analisa a formação do tecido discursivo em duas obras da ficção portuguesa pós- 1974 – A árvore das palavras (1997), de Teolinda Gersão e A manta do soldado (1998), de Lídia Jorge – por meio do exame da configuração do espaço e do tempo, entendidos em sua ligação fundamental, o cronotopo artístico-literário. Investiga, ainda, a relação entre essas obras e os discursos histórico e social, bem como o processo de construção da identidade de suas narradoras, enfatizando os procedimentos discursivos de que se lança mão nas duas obras para que o discurso narrativo reflita as questões da diegese, como as tensões que emanam de seu espaço e tempo ou os conflitos íntimos das narradoras. São examinados os procedimentos parodísticos, o uso do discurso indireto livre, o processo de desmascaramento de mitos ideológicos e a apropriação de outras linguagens, como a cinematográfica