Pico e flutuação da pressão intra-ocular: comparação entre curva tensional diária e teste de sobrecarga hídrica e comparação entre 2 testes de sobrecarga hídrica em horários diferentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Addad, Mariluci Tosi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86314
Resumo: Comparar pico e flutuação de pressão intra-ocular (PIO) entre curva tensional diária e teste de sobrecarga hídrica, detectar os horários de pico de PIO, comparar os valores da PIO nos horários das 6 horas da manhã deitado e sentado. 30 olhos direitos de 30 pacientes portadores de glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) ou hipertensão ocular (HO), foram submetidos à curva tensional diária de 24 horas (CTD) e teste de sobrecarga hídrica (TSH). Foram avaliados: pico (maior valor da PIO durante a CTD e TSH ) e flutuação (maior valor da PIO menos o menor valor da PIO durante o CTD e TSH). A PIO foi avaliada, com tonômetro de aplanação de Goldmann às 9, 12, 15, 18, 21, 24 e 6h, com paciente sentado. As medidas das 3 e 6 horas da manhã foram realizadas no leito com tonômetro de Perkins com o paciente em posição supina (deitado). Imediatamente após a medida no leito deitado, foi realizada outra medida das 6 horas com o paciente sentado. Para realização do TSH, os pacientes ingeriam 1 litro de água, em até 5 minutos. A PIO foi avaliada imediatamente antes e durante uma hora após a ingestão de água, com intervalos de 15 minutos entre as medidas. O TSH foi realizado logo após a avaliação da PIO às 6h da manhã. Foram calculados valores de média (M) e desvio padrão (s) para pico e flutuação e mediana (Md) e quartís (Q2) para flutuação em porcentagem (%). Para comparação de médias foi realizado o teste t de Student para amostras dependentes. Foi utilizado teste de Wilcoxon para comparação de medianas entre amostras dependentes. Para todas as análises foi considerado nível de significância p <0,05. A média dos valores de pico de PIO foi significativamente maior na CTD (20,39 ±1,03 mmHg) do que no TSH (17,37 ± 0,78 mmHg), p < 0,001. A média dos valores de flutuação também foi maior na CTD (10,17 ± 0,90) do que no TSH (5,0 ± 0,45), p < 0,001...