Efeito do turismo de natureza sobre o comportamento de peixes em riachos de cabeceira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Eduardo Bessa Pereira da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100515
Resumo: O turismo de natureza tem sido apontado como solução para o dilema entre conservar o ambiente ou lucrar com ele. No entanto, o turismo de natureza também causa impactos, o que ainda é pouco estudado. Meu objetivo foi avaliar como o turismo afeta o comportamento dos peixes testando se os peixes evitarão os turistas ou mudarão seu comportamento social em resposta à visitação a longo prazo, mesmo na ausência do turista, uma abordagem inovadora. Dividi riachos de Nobres, Mato Grosso em três tratamentos: Áreas Referência (RA nos artigos em Inglês), Áreas de Visitação Monitorada (MVA) e Áreas de Visitação Não-Monitorada (NMVA). Comparei uso de microhabitats, período de atividade, agressividade e nidificação nesses três tratamentos. As dez espécies de peixes analisadas não mudaram o uso dos microhabitats nem o período de atividade. Como os ambientes estão degradados pelo turismo, isso me levou a considerar inadequados estes indicadores. Os comportamentos sociais (agressividade e nidificação) responderam apenas à falta de monitoramento. Assim, o monitoramento do turista é fundamental para a conservação. Em conclusão, o turismo de natureza pode aliar conservação e exploração econômica, desde que use indicadores de impactos funcionais e que o comportamento dos turistas seja monitorado