Estudo in vitro das micro deformações ao redor de implantes suportes de próteses parciais fixas submetidos à cargas axiais e não axiais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Vasconcellos, Luis Gustavo Oliveira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106696
Resumo: O objetivo neste estudo foi avaliar in vitro, por meio da extensometria, a influência da aplicação de cargas axiais e não-axiais em próteses parciais fixas de 3 elementos implanto-suportadas, variando o posicionamento dos implantes e os pontos de aplicação de carga. Dois blocos de poliuretano receberam três implantes com conexão hexágono interno, no posicionamento linear e compensado. Em seguida, pilares protéticos microunit foram conectados aos implantes com torque de 20 Ncm. Coifas plásticas foram parafusadas sobre os pilares, que receberam enceramentos padronizados, os quais foram fundidos em liga de Co-Cr (n=10). Quatro extensômetros (SG) foram colados na superfície do bloco, SG 01 mesialmente ao implante 1, SG 02 e SG03 mesialmente e distalmente ao implante 2, respectivamente, e SG 04 distalmente ao implante 3, tangenciando os implantes visando mensurar a micro deformação peri-implantar no momento da aplicação das cargas. Cada estrutura metálica foi parafusada sobre os pilares protéticos com torque de 10 Ncm e a seguir foi realizada a aplicação de carga axial de 30 kgf em 5 pontos pré-determinados. Os dados obtidos na extensometria foram submetidos aos testes estatísticos RM ANOVA e Tukey (α=5%). Os resultados mostraram diferença estatisticamente significante para o ponto de aplicação de carga (p=0,0001), sendo que o ponto de aplicação de carga E (não-axial) gerou a maior micro deformação (327,67με) e o ponto de aplicação de carga A (axial) a menor micro deformação (208,93με). Com relação ao posicionamento dos implantes não foi observada diferença estatisticamente significante (p=0,856). Concluiu-se que o posicionamento compensado dos implantes não reduziu a magnitude de micro deformação peri-implantar durante a aplicação de cargas axiais e não-axiais e que a localização da aplicação de carga influenciou a magnitude desta micro deformação