Frequência alimentar e período de alimentação no cultivo de rã-touro em tanque-rede

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Castro, Cecília Silva de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104162
Resumo: Três frequências alimentares (24, 48 e 96 refeições/dia) e três períodos de alimentação (diurno, noturno e diurno/noturno) foram avaliados neste experimento. Rãs-touro (Lithobates catesbeianus), com peso médio de 78,6±15,7g, foram distribuídas em 36 baias na densidade de 88 rãs/m2. As baias, com 0,7x0,7x0,15m confeccionadas em polipropileno e com piso de tela, foram instaladas dentro de tanques-rede de 1m3 distribuídos linearmente em um viveiro de 2000m2 com 5% de renovação de água. As rãs foram alimentadas diariamente com ração comercial extrudada para peixe carnívoro e a quantidade fornecida foi corrigida diariamente com base na estimativa do ganho de peso diário das rãs. O experimento teve duração de 90 dias, correspondendo ao outono e inverno. Frequência e período de alimentação interagiram sobre os valores de peso médio (PM) das rãs. Ao final do experimento, nos períodos diurno e diurno/noturno, não houve diferença nos valores de PM das rãs entre as frequências alimentares avaliadas; entretanto, no período noturno o PM das rãs foi maior na frequência de 48 refeições/dia, cujo valor médio foi de 273,80g. Separadamente, frequência e período de alimentação influenciaram o resultado de conversão alimentar aparente (CAA), que foi melhor na frequência de 96 refeições/dia, com valor médio de 2,13; e no período noturno com valor médio de 2,23. Não houve diferença entre os tratamentos sobre os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta e energia bruta. Os coeficientes de disponibilidade aparente de cálcio e fósforo foram maiores na frequência de 48 refeições/dia, independente do período alimentar. Os resultados indicaram que a rã-touro pode ser alimentada tanto durante o dia como a noite, e que maiores frequências alimentares melhoraram a CAA na produção dessa espécie. Recomenda-se, para a criação da rã-touro