Correlações entre o desempenho escolar e as atitudes em relação às frações de alunos do 9º. ano do Ensino Fundamental
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255147 https://orcid.org/0000-0002-3606-3332 |
Resumo: | A presente pesquisa teve por objetivo investigar as relações entre o desempenho escolar e os procedimentos utilizados por estudantes do 9.º ano do Ensino Fundamental em atividades extraídas do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo-SARESP que envolvem frações, considerando-se algumas variáveis afetivas como: as atitudes em relação à Matemática e as atitudes em relação às frações, tendo em vista que o desempenho em Matemática dos alunos desse ano escolar nessa avaliação é abaixo da média. Para tanto, foi necessário analisar: o desempenho desses alunos em Matemática no SARESP e suas atitudes em relação à Matemática e de modo específico, às frações. Realizou-se, então, uma pesquisa quali-quantitativa sendo utilizados para a coleta de dados: um questionário informativo do aluno; uma prova de Matemática com questões extraídas do Caderno do Aluno Aprender Sempre, do governo do Estado de São Paulo; as escalas de atitudes em relação à Matemática, cujo Alfa de Cronbach foi de 0,91 (que indicou um excelente nível de confiabilidade do instrumento de pesquisa) e as escalas de atitudes em relação às frações, que apresentou Alfa de Cronbach de 0,916, confirmando o alto nível de confiabilidade do instrumento. Foram sujeitos desta pesquisa 69 alunos 9.º ano do Ensino Fundamental do período da manhã de uma escola estadual pertencente à Diretoria de Ensino de Bauru. A primeira etapa da pesquisa constituiu-se na aplicação do questionário informativo e nas duas escalas de atitudes. Posteriormente, os estudantes realizaram a prova de Matemática. Após a correção da prova, dois participantes foram selecionados e submetidos ao procedimento “pensar em voz alta”. Diante disso, por meio da análise descritiva dos escores totais dos alunos, verificou-se que as atitudes em relação à Matemática tiveram um escore médio de 45,5; as atitudes em relação às frações 45,2 e o desempenho na avalição 5,0. Os resultados também indicaram correlação positiva e significativa a 95% (r = 0,266) entre o gênero e as atitudes em relação à Matemática. Com relação à idade, estudantes que já foram reprovados alguma vez e que eram mais velhos apresentavam uma correlação de 99% (r = -0,797) e tendiam a acreditar que suas notas em Matemática geralmente eram menores que a da maioria da turma (r = -0,298), possivelmente por terem experimentado situações negativas no passado e obtiveram uma nota menor na avaliação sobre frações (r = -0,408), com uma média de 3,4 pontos na prova. Assim, apresenta-se a constatação de que este grupo de estudantes também apresentou menores pontuações nas escalas de atitudes em relação à Matemática e em relação às frações. Portanto, espera-se que esta pesquisa de mestrado contribua para o ensino da Matemática, especialmente das frações, ressignificando a aprendizagem sob o viés de aspectos afetivos e cognitivos. |