Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Danilo Morilha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157057
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Resumo: |
O principal método de manejo das plantas daninhas é o controle químico. As aplicações de herbicidas são realizadas durante todo do ano e podem estar sujeitas à ação das condições climáticas, como por exemplo, a temperatura. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da temperatura da calda de pulverização sobre a eficácia de controle de herbicidas aplicados em diferentes espécies de plantas daninhas, bem como nas características físicas da pulverização. Para isso, foram realizados experimentos avaliando cinco temperaturas da calda (5, 10, 20, 30 e 40°C) contendo herbicidas. Os experimentos de eficácia e controle foram conduzidos no Departamento de Proteção Vegetal da FCA /UNESP – Campus de Botucatu. Seis espécies de plantas daninhas (Conyza sp, Amaranthus viridis, Richardia brasiliensis, Digitaria insularis, Digitaria horizontalis e Eleusine indica) foram submetidas a pulverizações de herbicidas (Glyphosate, Glufosinato de amônio, 2,4-D amine, Lactofen, Haloxyfop-methyl e Cletodim) nas cinco temperaturas da calda. A pulverização foi realizada com o auxílio de pulverizador propelido a ar comprimido, equipado com pontas de pulverização de jato plano, modelo AXI 11002, sob pressão de 138 kPa, e velocidade de trabalho de 7,0 km h-1, fornecendo uma taxa de aplicação de 98 L ha-1. A temperatura da calda foi ajustada por banho-maria até atingir a temperatura desejada, e, na sequência, adicionado o herbicida para aplicação. A partir deste experimento foi avaliado: deposição da pulverização em cartão hidrossensível, eficiência de controle e porcentagem de redução da massa seca de plantas daninhas. As características tensão superficial e ângulo de contato das caldas herbicidas em diferentes temperaturas, foram avaliadas em experimento no laboratório de tecnologia de aplicação da FCAV/Unesp de Jaboticabal. Estas avaliações foram realizadas em tensiômetro da marca DataPhysics® modelo OCA 15 Plus. Os dados obtidos foram submetidos e análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste Tukey (P<0,05). O controle de plantas daninhas indicou diferença na eficiência de acordo com a temperatura da calda. A temperatura que proporcionou o melhor controle pode depender do herbicida e da espécie de planta daninha avaliada, porém no âmbito geral, calda com temperaturas de 20 e 30°C proporcionaram melhor controle. A tensão superficial e o ângulo de contato apresentaram comportamento aleatório em relação ao incremento das temperaturas da calda, não permitindo generalizações do efeito da temperatura em relação a essas variáveis. Com relação aos dados das características das gotas, caldas com temperaturas mais elevadas, resultam no aumento do número e densidade de gotas, e também na redução do diâmetro mediano volumétrico. |