Emissão de CO2, quantidade e qualidade do carbono do solo em sistemas agrícolas na região do Cerrado do Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ramos, Jean Carlos de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154949
Resumo: As emissões de CO2 do solo (FCO2) tem sido correlacionadas aos atributos do solo que, por sua vez, são fortemente influenciadas pelo uso manejo agrícola. Além disso, a temperatura do solo, a umidade e a relação entre ambos os atributos são as principais variáveis que regem o FCO2. Nesse sentido, este trabalho deve fornecer um conhecimento importante sobre o meca-nismo que regula o padrão FCO2 em sistemas de manejos agrícolas, uma vez que as áreas foram convertidas de Cerrado para usos distintos há trinta anos. O objetivo do trabalho foi foi avaliar a influência dos usos: cerrado nativo (CE), floresta de eucalipto (EU), floresta de pinus (PI) e sistema silvopastoril (SI) sobre o a dinâmica do carbono do solo, bem como sua relação com o HLIFS (Grau de humificação de matéria orgânica) e o EC (estoque de carbono do solo) de um latosolo na região do baixo Cerrado de Selvíria - MS. Dentre os manejos avaliados, o CE foi o que obteve as maiores emissões (4,55 µmol m-2 s-1) em contraste com o PI que exibiu as menores (2,98 µmol m-2 s-1). O EC e HLIFS apresentaram valores divergentes entre os manejos, como exemplo, o SI atingiu os maiores valores de EC (17 t ha-1), enquanto que, o HLIFS desse manejo alcançou as menores taxas, portanto, menos humificado. De modo contrário, o PI obteve os menores valores de EC (11,5 t ha -1) e maiores de HLIFS. Os resultados das variáveis EC, HLIFS, constante de decaimento do carbono (k), estoque de nitrogênio do solo (EN) e relação CN do solo evidenciam a interferência da mudança do uso da terra (MUT) nas propriedades do solo, e, consequentemente no padrão temporal do FCO2. O SI apresentou propriedades do solo que favoreceram o aumento do estoque de carbono do solo em sua forma mais lábil, promovendo a redução do FCO2 para a atmosfera e, com isso, ajudando a mitigar o efeito estufa adicional.