Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Passos, Rodolfo Pereira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91502
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo pesquisar as relações intertextuais existentes entre o romance Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago, e as reflexões propostas pelo pensamento de Martin Heidegger (1889-1976). Tendo como ponto central a obra Ser e Tempo (1927), e a partir de questões como o ser e a verdade, tentaremos estabelecer parâmetros possíveis de leitura da representação da “cegueira”, apresentada e criada por Saramago, capaz de afetar o homem contemporâneo. Delimitando como palco de atuação o mundo denominado pela crítica como “pós-moderno”, é nosso intuito apresentar e questionar algumas teorizações sobre o pós-modernismo e refletir sobre sua correspondência com a sociedade atual e suas consequentes correlações com a ficção de Saramago. Servirão, também, como acicate ao pensamento interpretativo, conceitos filosóficos heideggerianos, tais como pre-sença, ser-no-mundo, impessoal, angústia, e ser-para-a-morte. A verdade será (des)construída, principalmente no sentido de evidenciar que o sujeito racional perdeu sua força dentro da trama complexa do mundo pós-moderno. Pensaremos, também, neste sujeito cego e sua caminhada por uma cidade labiríntica. A realidade tornou-se plural e o homem não pode enxergar mais sua segurança epistemológica. Procuraremos perceber como o romancista português utilizase destes dados, através de uma dominante ontológica, para problematizar o ser humano e seu vínculo com um mundo marcado por um estado de “cegueira”, e assim, através da ficção, compor seus questionamentos pautados na ética e na existência |