Confinamento e vastidão: a representação feminina e a subversão em The magic toyshop

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rodrigues, Talita Annunciato [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94075
Resumo: A presente dissertação pretende realizar uma análise da representação feminina no romance da escritora inglesa Angela Carter intitulado The Magic Toyshop (1967), observando sua relação com os elementos presentes na obra. Tendo em vista a importância desta representação nas obras carterianas, este trabalho pretende elucidar como se realiza a construção das personagens femininas e da ambientação (uma vez que esta também vai contribuir para a representação dessas personagens) da obra referida. As informações colhidas têm o intuito de esclarecer aspectos como, por exemplo, o estilo da autora, frequentemente associado à literatura fantástica e ao pósmodernismo, dialoga com a ideologia presente na obra, a saber, a crítica ao modelo patriarcal de sociedade, o qual muitas vezes impunha estereótipos e certos papéis sociais às mulheres. Assim, ao mesmo tempo em que sua obra se aproxima do caráter fantástico, Angela Carter não dissocia sua escrita do tecido social, criando, assim, um estilo de escrita único. Verifica-se, dessa forma, que assim como suas personagens, a autora, através da subversão, busca seu próprio espaço na Literatura