Hipertensão arterial sistêmica e sua correlação com as lesões renais de cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Braga, Eveline Tozzi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88181
Resumo: O presente estudo teve por objetivos determinar a prevalência de hipertensão arterial sistêmica, bem como caracterizar, por meio de exames laboratoriais e de histopatologia, o tipo de lesão renal em cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral. Foram avaliados 68 cães divididos em dois grupos; G1 constituído por dez cães com síndrome urêmica, e G2 composto por 58 cães com valores séricos de creatinina e uréia dentro da normalidade ou apenas um pouco elevados, sem alterações significativas ao exame físico e ao exame de urina que pudessem caracterizar uma insuficiência renal. Verificou-se uma prevalência de 8,8% de hipertensão arterial sistêmica na população estudada, com 5/10 (50%) cães hipertensos no primeiro grupo e 1/58 (1,7%) no segundo. O estadiamento da doença renal nos animais hipertensos identificou 66,7% dos cães em estágio avançados a doença. Uma proteinúria, evidenciada por meio da P/C U, esteve presente em 77,94% dos cães. Foram observadas alterações glomerulares em 66/68 (97%), intersticiais em 48/68 (70,6%) e tubulares em 27/68 (39,7%) animais. A alteração glomerular mais frequente foi a glomerulonefritemembranoproliferativa, seguida de fibrose e glomerulonefrite membranosa. Dos seis cães em que se identificou hipertensão arterial sistêmica, quatro (66,7%) possuíam glomerulonefrite membranoproliferativa associada à fibrose glomerular em graus variados de lesão, um (16,7%) apresentava glomerulonefrite membranosa de grau intenso, e em outro animal verificou-se uma fibrose glomerular associada a glomerulonefrite proliferativa de grau leve