Raciocínio informal e a discussão de questões sociocientíficas: o exemplo das células-tronco humanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Guimarães, Márcio Andrei [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102068
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi o de verificar em que extensão Licenciados em Ciências Biológicas eram capazes de criar argumentos para defender suas posições em relação as pesquisas com células-tronco humanas e também investiguei suas concepções a respeito do início da vida humana, digna de proteção e respeito. Para isso utilizei o grupo focal como estratégia para constituição dos dados que foram analisados tendo como referência o layout argumentativo de Toulmin. Como resultado verifique que, de maneira geral os estudantes são capazes de construir argumentos, entendidos como uma alegação e sua justificativa e que a vida do embrião congelado é diferente da vida do embrião implantado no útero: o primeiro, por ainda não ter sistema nervoso, pode ser usado como matéria-prima para pesquisa, enquanto o segundo é digno de respeito desde a concepção. Portanto, a vida se inicia quando o embrião alcança o útero. Sob o referencial da teoria da Atividade e da Aprendizagem Situada, constatei que a atividade coletiva foi um fator determinante para o desenvolvimento da argumentação. Concluo argumentando que a Aprendizagem Situada pode ser um importante referencial para a formação de professores de ciências e de sua identidade