A sociolinguística e o ensino de língua portuguesa: uma proposta para um ensino aprendizagem livre de preconceitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Laperuta, Maridelma [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115595
Resumo: A sociolinguística e o ensino de língua portuguesa: uma proposta para um ensino aprendizagem livre de preconceitos” foi o título do projeto de pesquisa por nós idealizado, que surgiu a partir de nosso percurso no ensino de língua portuguesa no curso de Letras da UNIOESTE, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Foz do Iguaçu-PR. Observando o discurso dos alunos de graduação e de professores de Ensino Fundamental e Ensino Médio (com quem trabalhamos em cursos de formação continuada) sobre questões relativas à língua portuguesa, norma linguística, gramática, ensino de língua e gramática, correção, etc. e a, partir disso, suas atitudes linguísticas e concluindo, empiricamente, a existência de preconceito linguístico nesses discursos, trouxemos à tona a hipótese de que o preconceito linguístico, estreitamente ligado ao preconceito social, pode ser atenuado com a realização de um trabalho de conscientização sobre a Teoria Sociolinguística, por meio da escola (discursos, crenças e atitudes preconceituosas sobre a linguagem - discursos e crenças como “não sei falar português”, “nossa língua é muito difícil”, “menas dói no ouvido”... - das pessoas com relação à sua própria língua e com relação à língua do “outro”). Realizamos, então, uma pesquisa aplicada de abordagem qualitativa (com auxilio quantitativo) com os seguintes passos: (a) averiguação/comprovação, por meio de entrevistas semiestruturadas e testes de crenças, com um grupo de professores de Ensino Fundamental e Ensino Médio e, por meio de testes de crenças, com um grupo de alunos dos mesmos níveis, de seus discursos preconceituosos sobre a linguagem; (b) discussão/debate, com esse mesmo grupo de professores os pressupostos teóricos da Teoria Sociolinguística com leituras de textos, em reuniões quinzenais; (c) elaboração, ainda com esse mesmo grupo de professores, de atividades de ensino que ...