Avaliação da capacidade operacional do conjunto trator e semeadora na semeadura da soja em diferentes velocidades com e sem piloto assistido

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Almeida, André Nicolau Tropiano
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: plantabilidade; tempo de deslocamento; tecnologia; eficiência operacional; plantability; travel time; technology; efficiency
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/250786

Se destacando como o maior produtor de soja do mundo, o Brasil tem como essa cultura a maior e mais cultivada pelos agricultores no país, com maior expansão de área cultivável, sendo impulsionada, principalmente, pelo atrativo aumento do preço no mercado externo. Para produção, é necessário um planejamento desta, fazendo analise operacional, otimizando os tempos operacionais, para que se possa desempenhar em tempo hábil essas atividades, e com isso, realizar a segunda safra no ano com eficiência operacional. Este trabalho teve como objetivo determinar a capacidade operacional do conjunto trator-semeadora na operação de semeadura com e sem piloto automático. O trabalho foi conduzido na Fazenda Refúgio, com localização no município de Angatuba – S.P, sendo o delineamento experimental o fatorial em faixas sendo uma faixa com piloto assistido e a outra sem piloto assistido, constituído por 8 tratamentos e 5 repetições. Sendo assim os tratamentos consistidos pela diferença de velocidade na operação: T1: 4km.h-1; T2: 6km.h-1 ; T3: 8km.h-1 ; T4: 10km.h-1. Foram analisados os dados agronômicos da cultura, como, o número de vagens por plantas, número de grãos por vagens e o número de plantas por metro. Obteve também a produtividade de grãos, distribuição de sementes e a eficiência operacional. Após o levantamento dos dados, estes foram submetidos a análise de variância, verificando a significância entre eles e havendo a significância, realizou-se o teste comparativos de média Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados mostraram que a capacidade operacional do conjunto foi maior para velocidades maiores, executando uma maior área em velocidades menores, pois tem como influencia as velocidades de manobra ao fim da linha de semeadura. Os índices de velocidade de emergência da semente, não tiveram variação com a velocidade e também com e sem piloto assistido. Com relação aos resultados para espaçamento entre plantas, na velocidade de 10 km.h-1 o coeficiente de variação foi maior, e o número de espaçamento aceitáveis menor para esta velocidade se comparado as velocidades menores a ela. Fato que também ocorre para o conjunto sem piloto assistido, no qual se tem um maior número de variação nos espaçamentos entre plantas se comparado ao conjunto com tecnologia para todas as velocidades ensaiadas. Para a variável produtividade, obteve-se um maior valor para a velocidade de 4 km.h-1, e também para o conjunto equipado com piloto assistido. Com isso, pode-se concluir que o aumento da velocidade do conjunto trator-semeadora faz com que possa se executar uma maior área em menor tempo, mas esse aumento de velocidade é um limitante para o espaçamento entre as plantas, afetando diretamente a produtividade.