Morfologia, anatomia e desenvolvimento do fruto e semente de Manihot caerulescens Pohl. e M. tripartita Mull. Arg. (Euphorbiaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Oliveira, Jonathas Henrique Georg de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95083
Resumo: O presente trabalho descreve os aspectos estruturais e ontogenéticos dos frutos e sementes de Manihot caerulescens Pohl. e M. tripartita Müll. Arg. (Euphorbiaceae, Crotonoideae), espécies arbustivas que ocorrem freqüentemente no cerrado sensu lato. Os objetivos deste trabalho são: descrever a morfologia, a anatomia e o desenvolvimento dos frutos e sementes de M. caerulescens e M. tripartita; identificar as estruturas relacionadas ao processo de deiscência dos frutos e à dispersão das sementes; e verificar a ocorrência de padrões estruturais comuns às espécies estudadas, comparando-as com as demais Euphorbiaceae registradas na literatura. Para tanto, foram adotados procedimentos usuais em Anatomia Vegetal. No estudo do pericarpo, foi possível o enquadramento em quatro estágios de desenvolvimento, típicos dos frutos secos: I – ovário; II – frutos bem jovens, com atividade meristemática acentuada; III – frutos jovens até seu tamanho definitivo, caracterizado pelo evidente alongamento celular; e IV – fase de amadurecimento e lignificação do estrato esclerenquimático. Verificou-se que, no estágio I, as duas espécies estudadas apresentam ovário típico de Euphorbiaceae, com algumas diferenças sutis entre elas, como, por exemplo, o aspecto anguloso de M. caerulescens, devido à presença de seis projeções longitudinais; em M. tripartita, são observados inúmeros tricomas tectores unicelulares e o ovário em secção transversal é mais circular. No estágio II, inicia-se a diferenciação de diversos feixes laterais no mesocarpo mediano; em sua porção mais interna, destaca-se um estrato de células alongadas tangencial e obliquamente. Divisões periclinais intensas indicam a presença de um meristema subadaxial, que forma o mesocarpo interno, e de um meristema adaxial, que produz o endocarpo de ambas as espécies. No estágio III,...