Variáveis da hemostasia sanguínea primária e secundária na doença renal crônica canina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pedraza Castillo, Luz Natalia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88984
Resumo: Realizou-se um estudo experimental acerca do processo de coagulação sanguínea em trinta nove (39) cães distribuídos em quatro grupos, sendo um grupo controle (n= 10) e os demais constituídos por cães com diferentes graus de doença renal crônica (DRC), que segundo a IRIS (2009) DRC estádio 2, DRC estádio 3 e DRC estádio 4. Os cães acometidos por DRC eram provenientes do Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” da FCAV/UNESP, Campus de Jaboticabal. O grupo controle incluiu animais adultos, de qualquer sexo, de qualquer raça, cujo bom estado de saúde foi aquilatado com base em exames clínicos gerais, laboratoriais de rotina e na estimativa da taxa de filtração glomerular, segundo o clearance de creatinina endógena de 24 horas. Como critério de inclusão no grupo DRC, foram levados em consideração a evolução clínica de mais de 30 dias e valores de creatinina sérica obtidos em dois ou três momentos diferentes ao longo de algumas semanas. As determinações laboratoriais de fibrinogênio, contagem de plaquetas, tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) e sangue oculto fecal, foram utilizadas na avaliação da hemostasia a partir das supracitadas amostras de sangue. Ao analisar-se o comportamento das variáveis hemostáticas dos diferentes estadiamentos da DRC (2, 3 e 4), segundo a IRIS – International Renal Interest Society, 2009, verificou-se que não houve diferença significativa entre os valores de TP, TTPA, fibrinogênio plasmático, plaquetas e sangue oculto fecal, com relação à ureia e creatinina séricas. Isto indica que nos pacientes com doença renal crônica a deficiência na hemostasia, evidenciada principalmente na gastropatia urêmica, não está relacionada com os fatores de coagulação avaliados neste estudo