Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Prado, Juliana do [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98975
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Resumo: |
Esta pesquisa verifica como a representação da mulher veiculada na mídia pode nortear a construção da identidade feminina, explorando uma perspectiva analítica que aponte para as formas de apropriação das mensagens veiculadas, especificamente relacionadas ao culto ao corpo, consumo e sexualidade. Nesse sentido, a fim de apreender a ponte entre universo feminino e o que é veiculado na mídia propomos examinar cinco edições de duas revistas femininas que se constituem como guias de comportamento na cultura contemporânea por se tratarem de revistas consolidadas e de ampla circulação no mercado: Claudia e Nova, ambas da Editora Abril, e num movimento de mão dupla trouxemos os conteúdos dessas revistas para serem discutidos por mulheres de diferentes universos sócio-econômico-culturais. Tais universos foram constituídos através de um levantamento de informações relativas à marcadores de diferenças, como: renda familiar, escolaridade, faixa etária, raça, estado civil e ocupação profissional, bem como dados sobre hábitos e práticas cotidianas que permitem abranger o universo cultural que as mulheres estão inseridas, como leitura, tempo em que assistem TV e freqüência ao cinema. Exemplares das revistas foram levados para discussão das temáticas eixo de nosso trabalho e apreensão das correspondências de seus discursos com a realidade de cada entrevistada. Podemos perceber que em alguns casos, os discursos de autonomia individual, culto ao corpo e sexualidade, evocando aspectos de maior liberdade feminina, são de certa forma decodificados pelas mulheres entrevistadas. Entretanto, as revistas estudadas não as influenciam completamente prevalecendo aspectos de seus respectivos universos, bem como aspectos relacionados a certo conservadorismo na concepção do corpo, sexualidade e consumo |