Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Margadona, Laís Akemi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256731
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Resumo: |
Dentro da nova ecologia midiática contemporânea, tem havido um crescente resgate de tecnologias ditas antigas – um movimento nostálgico de busca do tátil e da ludicidade associadas às mídias analógicas, inserido em um ambiente de conectividade permanente. Na fotografia, o retorno de pequenas e grandes marcas da indústria físico-química, tais como Kodak, Fujifilm, Ilford, Polaroid, Lomography, FOMA, Kentmere e Cinestill, evidencia comercialmente o atual ressurgimento vintage. Ao mesmo tempo, iniciativas independentes na Nova Ecologia dos Meios e laboratórios híbridos preenchem a lacuna entre o antigo e o novo, trazendo a prática ressignificada. Neste contexto, esta tese de caráter teórico-prático propõe a existência de um novo formato de fotografia em filme, definido como nova fotografia analógica. Esse formato contemporâneo é caracterizado pela prática ressignificada da fotografia físico-química tradicional, trazendo inovações em três eixos: significado, metodologia e estética. O movimento é liderado por indivíduos da geração Y e Z, público definido nesta tese como “fotógrafos nômades”, jovens que exploraram câmeras analógicas com uma mentalidade digital. Como metodologia, foi realizado amplo levantamento bibliográfico em relação às práticas analógicas contemporâneas e antigas, com ênfase à trilogia fotográfica de Ansel Adams: A Câmera, O Negativo e A Cópia (2019a, 2019b, 2018) – metodologia definidora da “velha fotografia analógica”. A nova fotografia analógica foi apresentada e definida em um decálogo de suas principais questões de significado, metodologia e estética. Dentro das discussões, foi contextualizada frente à pós-fotografia de Fontcuberta (2012) e no âmbito da Nova Ecologia dos Meios. Foi também discutida considerando as questões de Bauman (2001) e Han (2015), tida como uma forma de resistência à liquidez e ao cansaço. Dentro da metodologia prática, foi realizada pesquisa quase-experimental em laboratório fotográfico híbrido, com o objetivo de exibir a nova fotografia analógica em um conjunto de 24 imagens. Trata-se de uma análise aprofundada de processos e visualidades, que tem como objetivo compreender a evolução da base histórica do registro da realidade através da luz, a fotografia analógica. Busca-se preencher uma possível lacuna teórico-prática nos estudos de fotografia, apresentando um novo olhar sobre os caminhos da tecnologia analógica. |